sábado, 22 de novembro de 2008

Sequência de um dourado lutando

Hoje, em visita a um dos melhores foruns de pesca da net, deparei-me com mais algumas das estonteantes fotos do mestre dos mestres Tuba. Não resisti em publicá-las. É uma sequência espectacular de um dos peixes mais bonitos a lutar. Em performance aérea, consegue superar as anchovas. A amostra é uma das minhas favoritas:


*Fotos de António Amaral.


S. Ferreira

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Chondrostoma wilkommii


A boga-do-guadiana é uma das várias espécies do género existentes em Portugal.

Caracteriza-se por um aspeto fusiforme e alongado. Não apresenta barbilhos e na zona inferior da boca possui uma placa de bordo cortante destinada a raspar alimento do fundo.
É um peixe comum em alguns cursos de água Algarvios, podendo atingir cerca de 30 cm de comprimento e 400-500g de peso.

Alimenta-se de invertebrados (moluscos e larvas de insetos), assim como de vegetais.
Na primavera efetua migrações para zonas de água corrente pouco profunda, onde as fêmeas libertam os ovos (1.000 a 7.000) que são imediatamente fecundados. É um espetáculo ver os peixes nesta altura crucial. De referir que neste período, os machos apresentam os típicos tubérculos nupciais, comuns a outras espécies de ciprinídeos (como o barbo).


Aproveitando o facto, é hábito as gentes do interior colocarem redes neste período, o que é de todo condenável e deverá ser objeto de uma ação firme da nossa parte.

Estes peixes desempenham um papel muito importante nas populações de achigãs, porque em determinados lugares são o seu principal alimento. É costume os achigãs ficarem suspensos, perseguindo os cardumes de bogas.
Com a chegada de espécies invasoras, como o alburno, introduzidos de forma criminosa por indivíduos com poucos escrúpulos, as bogas correm sérios riscos.
Teme-se que o futuro seja algo negro, se não forem desencadeadas medidas de conservação da espécie.

S. Ferreira