sábado, 23 de maio de 2009

Robalo (catch and release)


J. Palma

Material:
Cana - Bionic Blade 6.6''
Carreto - Abu Garcia, Embassadeur
Amostra - caterpillar craw (camouflage)






sexta-feira, 15 de maio de 2009

Dentex gibbosus


Pargo capatão: A. Estrela em foto cedida por M. Bica


O Dentex gibbosus é uma espécie de pargo que habita a costa Portuguesa.

É vulgarmente conhecido como pargo capatão e caracteriza-se por um alto volumoso e proeminente na cabeça e por apresentar uma coloração avermelhada.
Habitat: fundos rochosos ou mistos estando quase sempre associado a barcos naufragados ou a grandes formações no relevo submarino. Ocorre no Atlântico Este desde Portugal a Angola; também presente no Mediterrâneo, Canárias e nas ilhas de S. Tomé e Príncipe

Alimentação: É uma espécie predadora que se alimenta de crustáceos, moluscos cefalópodes, peixes do género diplodus e afins, cavalas, sardinhas e outras espécies ao longo da coluna de água.

Características: É um peixe muito forte e potente sendo considerado um troféu na pesca desportiva.
Pode ser capturado de várias formas, sendo a mais corrente a utilização de iscas vivas.
A utilização de iscas artificiais é no entanto muito mais desportiva e de superior beleza.


S. Ferreira

terça-feira, 5 de maio de 2009

Alterações à lei da pesca - Portaria 458-A/2009

Portaria nº458-A/2009, que altera a Portaria n.º 143/2009, de 5 de Fevereiro, que define os condicionalismos específicos ao exercício da pesca lúdica no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (PNSACV), e a Portaria n.º 144/2009, de 5 de Fevereiro, que define as áreas e condicionalismos ao exercício da pesca lúdica, incluindo a apanha lúdica, em águas oceânicas da subárea da zona económica exclusiva do continente, águas interiores marítimas e águas interiores não marítimas sob jurisdição da autonomia marítima, e revoga a Portaria n.º 868/2006, de 29 de Agosto.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Faro aposta em Polis Ria Formosa

A capital algarvia vai ganhar, em cinco anos, "uma nova imagem" virada para a Ria Formosa depois de concretizado o novo programa "Polis", anunciou o presidente da câmara, José Apolinário.

Doze milhões de euros é quanto a cidade de Faro vai poder investir caso seja aprovado o Programa Polis Litoral Ria Formosa, dirigido e coordenado pela Parque Expo.

Com o lema "Faro - Viver Ria", José Apolinário (PS) apresentou hoje, em conferência de imprensa, o novo "Programa Polis Litoral Ria Formosa" com um prazo de execução até 2012.

O programa, que se estima terá um "budget" total de 87 milhões de euros, será fruto de uma parceria com o Estado e mais três municípios algarvios: Loulé, Olhão e Tavira. Faro será a autarquia com a maior fatia do capital social, com 14 por cento, seguida de Olhão com 11 por cento, Tavira com 7 por cento e Loulé com 3 por cento. Vila Real de Santo António deverá entrar também, com uma participação minoritária.

O autarca acredita que, em cinco anos, os farenses vão ver requalificado o Parque Ribeirinho (investimento de 3.500 milhões de euros), o acesso à Praia de Faro (3.420 milhões de euros) e o Parque Ludo/Pontal (1.300 milhões de euros), que fará a ligação de Faro à Quinta do Lago.

A construção de uma marina de nível internacional, o realojamento dos moradores do bairro degradado da Horta da Areia para a Urbanização dos Braciais, recuperação da zona lacustre e de moinhos de maré e criação de zonas de lazer e turismo são outros exemplos da mudança da frente ribeirinha em Faro.

No concelho de Faro, o programa foi aprovado em Janeiro por maioria contudo o autarca farense deixou claro que o programa "Polis" não vai agravar o endividamento do município por ser um investimento com fundos comunitários.

Segundo José Apolinário, o programa "foi uma proposta do Governo e que a câmara não teria oportunidade de fazer sem o Fundo de Coesão (aplica-se aos Estados-membros cujo produto nacional bruto por habitante é inferior a 90 por cento da média comunitária) e o Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).

Apesar de classificar de "Muro de Berlim" a linha férrea que separa a cidade da Ria Formosa, o autarca José Apolinário defende que "Faro não pode ficar de braços caídos" e tem de "ser pró-activo", porque há mecanismos de arquitectura para contornar a linha ferroviária. "Desejo que um dia seja possível retirar a linha da REFER, mas tal não é possível entre 2007-2013, porque o Estado optou por não concentrar verbas no curto prazo", afirmou Apolinário.

Com o recente acordo que a Câmara de Faro realizou com o Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM) vai ser também possível ainda antes do Verão ter um novo cais das Portas do Mar, cujo custo está avaliado em 125 mil euros, requalificar a Doca actual e construir uma doca de recreio exterior.

A construção de um edifício com silo automóvel (parque de estacionamento em altura) e auditório junto da Ria Formosa e perto do Hotel Eva é outro projecto para a frente ribeirinha cujo concurso está a ser preparado.

Os restantes três municípios - Loulé, Olhão e Tavira - têm de aprovar a posição do Programa Polis Litoral Ria Formosa" até à próxima semana, para depois as Assembleias Municipais se pronunciarem até ao início de Março, para depois ser estabelecido o contrato com o Governo.


Fonte: Observatório do Algarve

Polis Litoral Ria Formosa

Nome do Projecto Polis Litoral Ria Formosa
Clientes Sociedade Polis Litoral Ria Formosa, S.A.
Área de Intervenção 19 245 hectares
Valor global 87,5 milhões de euros
Data Inicial 2008
Data Final 2012
Tipo de projecto Operação integrada de requalificação e valorização da orla costeira
Fase de projecto Gestão de Projectos
Localização Ria Formosa

Tipo de Intervenção

Contrato de mandato para a gestão e coordenação de todas as actividades necessárias ao desenvolvimento da intervenção, designadamente:

  • estudos de caracterização
  • planos de pormenor
  • projectos técnicos
  • empreitadas de construção
  • disponibilização de terrenos (aquisição / expropriação)
  • comunicação e sensibilização ambiental
  • gestão administrativa e financeira da sociedade veículo.

objectivos

O Programa Polis Litoral pretende dar resposta, simultaneamente, aos seguintes objectivos:

  • Proteger e requalificar a zona costeira, tendo em vista a defesa da costa, a promoção da conservação da natureza e biodiversidade, a renaturalização e a reestruturação de zonas lagunares e a preservação do património natural e paisagístico, no âmbito de uma gestão sustentável;
  • Prevenir e defender pessoas, bens e sistemas de riscos naturais;
  • Promover a fruição pública do litoral, suportada na requalificação dos espaços balneares e do património ambiental e cultural;
  • Potenciar os recursos ambientais como factor de competitividade, através da valorização das actividades económicas ligadas aos recursos do litoral e associando-as à preservação dos recursos naturais.

Descrição

A intervenção Polis Litoral Ria Formosa visa, essencialmente:

A estratégia de intervenção definida para esta zona costeira assenta na afirmação “Ria Formosa — zona costeira singular — referencial de sustentabilidade” e consubstancia-se em três eixos estratégicos, que agrupam diferentes tipologias de projectos e acções, a saber:

  • Eixo 1. Preservar o património ambiental e paisagístico — agrega os projectos que visam a minimização da erosão costeira, garantindo assim a preservação do sistema lagunar e a minimização de situações de risco de pessoas e bens, bem como a requalificação e renaturalização de áreas degradadas fundamentais para o equilíbrio biofísico da Ria Formosa — zona costeira preservada;
  • Eixo 2. Qualificar a interface ribeirinha — agrega as intervenções de qualificação do território, centrada na criação e melhoria das condições de base que permitam a vivência da Ria e das cidades que a envolvem — zona costeira vivida;
  • Eixo 3. Valorizar os recursos como factor de competitividade — agrega um conjunto de projectos que permitam valorizar e potenciar os recursos da Ria, garantindo uma posição de destaque da Ria Formosa no contexto da região em que se insere — zona costeira de recursos.

A operacionalização da estratégia para a Ria Formosa perspectiva uma intervenção em 48 km de frente costeira e em 57 km de frente lagunar, inclusivamente na área protegida do Parque Natural da Ria Formosa, nos municípios de Loulé, Faro, Olhão, Tavira e Vila Real de Santo António. Terá lugar a renaturalização de espaços edificados em zona lagunar, prevendo-se a demolição, nos ilhotes e nas ilhas-barreira, com base nas orientações do POOC, das construções localizadas no domínio público em situação irregular, respeitando, consolidando e qualificando, contudo, os núcleos históricos de primeira habitação de pescadores, mariscadores e viveiristas.

  • Renaturalização de ilhotes e ilhas-barreira - 83 ha,
  • Reestruturação e requalificação nas ilhas –barreira - 89 ha;
  • Requalificação de frentes ribeirinhas - 37 ha.
Fonte: Parque Expo