Nome do Projecto | Polis Litoral Ria Formosa |
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Clientes | Sociedade Polis Litoral Ria Formosa, S.A. |
Área de Intervenção | 19 245 hectares |
Valor global | 87,5 milhões de euros |
Data Inicial | 2008 |
Data Final | 2012 |
Tipo de projecto | Operação integrada de requalificação e valorização da orla costeira |
Fase de projecto | Gestão de Projectos |
Localização | Ria Formosa |
Tipo de Intervenção
Contrato de mandato para a gestão e coordenação de todas as actividades necessárias ao desenvolvimento da intervenção, designadamente:
- estudos de caracterização
- planos de pormenor
- projectos técnicos
- empreitadas de construção
- disponibilização de terrenos (aquisição / expropriação)
- comunicação e sensibilização ambiental
- gestão administrativa e financeira da sociedade veículo.
objectivos
O Programa Polis Litoral pretende dar resposta, simultaneamente, aos seguintes objectivos:
- Proteger e requalificar a zona costeira, tendo em vista a defesa da costa, a promoção da conservação da natureza e biodiversidade, a renaturalização e a reestruturação de zonas lagunares e a preservação do património natural e paisagístico, no âmbito de uma gestão sustentável;
- Prevenir e defender pessoas, bens e sistemas de riscos naturais;
- Promover a fruição pública do litoral, suportada na requalificação dos espaços balneares e do património ambiental e cultural;
- Potenciar os recursos ambientais como factor de competitividade, através da valorização das actividades económicas ligadas aos recursos do litoral e associando-as à preservação dos recursos naturais.
Descrição
A intervenção Polis Litoral Ria Formosa visa, essencialmente:
A estratégia de intervenção definida para esta zona costeira assenta na afirmação “Ria Formosa — zona costeira singular — referencial de sustentabilidade” e consubstancia-se em três eixos estratégicos, que agrupam diferentes tipologias de projectos e acções, a saber:
- Eixo 1. Preservar o património ambiental e paisagístico — agrega os projectos que visam a minimização da erosão costeira, garantindo assim a preservação do sistema lagunar e a minimização de situações de risco de pessoas e bens, bem como a requalificação e renaturalização de áreas degradadas fundamentais para o equilíbrio biofísico da Ria Formosa — zona costeira preservada;
- Eixo 2. Qualificar a interface ribeirinha — agrega as intervenções de qualificação do território, centrada na criação e melhoria das condições de base que permitam a vivência da Ria e das cidades que a envolvem — zona costeira vivida;
- Eixo 3. Valorizar os recursos como factor de competitividade — agrega um conjunto de projectos que permitam valorizar e potenciar os recursos da Ria, garantindo uma posição de destaque da Ria Formosa no contexto da região em que se insere — zona costeira de recursos.
A operacionalização da estratégia para a Ria Formosa perspectiva uma intervenção em 48 km de frente costeira e em 57 km de frente lagunar, inclusivamente na área protegida do Parque Natural da Ria Formosa, nos municípios de Loulé, Faro, Olhão, Tavira e Vila Real de Santo António. Terá lugar a renaturalização de espaços edificados em zona lagunar, prevendo-se a demolição, nos ilhotes e nas ilhas-barreira, com base nas orientações do POOC, das construções localizadas no domínio público em situação irregular, respeitando, consolidando e qualificando, contudo, os núcleos históricos de primeira habitação de pescadores, mariscadores e viveiristas.
- Renaturalização de ilhotes e ilhas-barreira - 83 ha,
- Reestruturação e requalificação nas ilhas –barreira - 89 ha;
- Requalificação de frentes ribeirinhas - 37 ha.
2 comentários:
Ena!
Assim está bem! Haja dinheiro para essas obras todas e esperemos que não seja apenas medidas de campanha eleitoral.
Pessoalmente fico muito contente por se devolver a Ria às pessoas, tornando-a motivo de orgulho e não num local onde se despeja muita porcaria....
Abraço
GT
Não me parece que as coisas se alterem a esse ponto, GT.
Os atentados a este sistema lagunar são diários e poucas vezes penalizados. A PM nãp possui meios suficientes.
Temo que as ilhas barreira acabem por perecer face aos gulosos tubarões que espreitam.
Havia que demolir todas as casas e reconstruír o estritamente necessário em pontos chave.
É verdade que as câmaras consentiram tudo isto no passado, mas não serve de desculpa.
Há que recuperar toda a Ria, educar os cidadãos e fiscalizar.
Espero que não acabem por afastar os cidadãos do Parque e mais tarde se construam resorts de luxo privados.
Vamos ver o que o futuro nos reserva, mas estou bastante céptico. Espero estar enganado.
Um abraço.
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