domingo, 25 de janeiro de 2009

Algumas espécies de bivalves da costa sul

Os fundos arenosos da costa algarvia, aparentemente desertos, albergam uma grande variedade de espécies marinhas.
Os bivalves fazem parte integrante das espécies mais conhecidas. Escondem-se no substracto arenoso e fixos a este, recolhem as partículas de plancton necessárias à sua alimentação e crescimento.
As populações de bivalves quando têm valor comercial, são sujeitas a exploração, que não sendo controlada, poderá causar grandes danos nas espécies alvo e consequentemente a todas as que lhes estão associadas.



Ensis siliqua (Linnaeus) ou navalha: bivalve conhecidíssimo. A concha é fina, larga e estreita, podendo ter até 20 cm de comprimento; as bordas superior e inferior são quase paralelas. As valvas são semelhantes e possui um ligamento externo e escuro.
Habitat: fundos arenosos até aos 35 m de profundidade, aproximadamente.
Utilização: culinária e pesca à linha.



Pharus legumen (Linnaeus): concha fina, larga e estreita, podendo ter até 12,5 cm de comprimento; as bordas superior e inferior não são paralelas. As valvas são iguais e possui um ligamento externo e negro.
Habitat: fundos arenosos costeiros em águas não profundas.
Utilização: pesca à linha.

Acanthocardia tuberculata (Linnaeus): concha de até 10 cm de largura; as valvas são iguais e convexas, arredondadas; o corpo do molusco é vermelho vivo.
Habitat: substractos brandos.
Utilização: pesca à linha.


"Bomboca": bivalve com valvas iguais e convexas, arredondadas; a cor exterior das valvas é rosa/avermelhada
Habitat: substractos arenosos.
Utilização: pesca à linha.


Cytherea chione (Linnaeus): concha até 8 cm de largura, com linhas concêntricas esculpidas por fora; contorno um pouco triangular.
Habitat: substractos brandos, até águas muito profundas.
Utilização: pesca à linha.

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