sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Peixe porco

Peixes muito curiosos, a sua captura nada tem de desportivo e meritório, pois trata-se de um animal muito ingénuo. Devido a este facto são frequentemente chacinados...

domingo, 31 de outubro de 2010

terça-feira, 26 de outubro de 2010

THXY2010

Sequência de imagens da captura de uma pequena anchova com 5kg, na costa Portuguesa.
Obs. : exemplar devolvido













Equipamento: cana shimano aspire 50-100;
Carreto: daiwa regal z 3500 c;
linha: power pro 20 lb.




sábado, 24 de julho de 2010

Ria Formosa: protecção ambiental vs interesses económicos

A Resolução do Conselho de Ministros 78/2009, aprovou a revisão do Plano de Ordenamento do Parque Natural da Ria Formosa.
Tendo muitos pontos positivos, o referido Plano caracteriza-se também pelo exagero.
Ao invés de educar e exercer uma acção pedagógica sobre os habitantes das cidades próximas do Parque, o ICNB optou por afastar os cidadãos da Ria.
As fontes poluidoras mantêm-se, os atentados diários continuam (por insuficiência de meios) e a dualidade de critérios é uma realidade.
As ilhas barreira possuem um valor incalculável e durante muitos anos resistiram à devastação que ocorreu na costa Algarvia.
Longe de parar, a destruição continua e tudo leva a crer que a Ria Formosa e suas ilhas, não continuarão a resistir por muitos anos mais, à cobiça que espreita na escuridão.


As ilhas barreira, foram e continuam ainda a ser utilizadas como zonas de nidificação de aves migratórias, destacando-se a andorinha-do-mar anã e o pilrito. Por norma, estas aves reproduzem-se no período estival, em zonas concretas, onde abunda alimento.
Conhecedores da existência de várias colónias, o ICNB nunca desencadeou quaisquer medidas que permitissem proteger as aves no período de reprodutivo (delimitação de zonas, avisos e afastamento da presença humana).

Numa das ilhas barreira, existe uma área concessionada na qual o responsável nunca informou os visitantes da presença da colónia. Até aqui nada de novo. Porque teria que avisar? O objectivo primordial é lucrar, esquecendo a protecção, contrariamente ao texto de apresentação da empresa.


Compete ao ICNB identificar a situação e dar-lhe solução. A autorização de atividade, foi por eles concedida e são os responsáveis pela área do Parque. Porque não o fazem? A resposta é clara: dá trabalho informar os utentes e as medidas provavelmente iriam influenciar a atividade do dono da concessão que recebe visitantes influentes. Não convém mesmo nada.
Alheia a tudo isto, a colónia residente (outrora protegida pelo afastamento) sobrevive precariamente, com a sua atividade alterada pelos turistas introduzidos pela empresa em questão: os ovos ou juvenis são pisados por ignorância, resultante do desconhecimento da sua presença no areal.
A situação foi comunicada ao ICNB, ao Parque da Ria Formosa e à Câmara Municipal de Faro. Não houve qualquer resposta...apenas silêncio.
Até à data, nem o ICNB, nem o dono da concessão, informaram os visitantes dos cuidados a ter na preservação daquela área do Parque.


Andorinha-do-mar no ninho (parte central da foto), tendo como fundo o restaurante Estaminé


 Ninho com dois ovos


 

Crias de andorinha-do-mar anã


Nota importante: quando frequentar dunas, afaste-se de pontos frequentados pelas aves, evitando assim importuná-las, causando a mortalidade da ninhada ou abandono dos ovos. Em caso algum deve tocar nos ovos ou nas pequenas aves. Preserve!

SF

sábado, 17 de julho de 2010

A Culatra vai ter um recife artificial



O município de Faro vai levar a cabo a criação de um novo recife artificial a implantar ao largo da Ilha da Culatra. A assinatura do contrato de financiamento deste projeto tem lugar dia 19, integrada nas comemorações do aniversário da ilha.

Com um investimento de 1,2 milhões de euros, cofinanciado em 75% por Fundos Comunitários, o projeto tem como principal objetivo a criação de um recife artificial, através da colocação de 1050 módulos de betão de pequena dimensão, que vão ocupar uma área de cerca de 1 km2.

À semelhança de outros recifes artificiais já implantados com sucesso na costa algarvia, este novo recife vai contribuir para a valorização da faixa litoral frente à ilha, através da proteção de juvenis das espécies de peixes que ciclicamente migram da Ria Formosa para o mar, do aumento da produção biológica local e da promoção da biodiversidade marinha.

“Como resultado é expectável a diminuição dos custos de exploração das unidades de pesca local e o aumento dos seus rendimentos”, refere fonte da Autarquia de Faro em comunicado.

Fonte: Região Sul

A implantação de recifes artificiais ao longo da costa Algarvia, não é um dado novo.
Espanta em particular, os milhões de euros que são gastos para a criação de recifes, para em seguida a precária e insuficiente fiscalização permitirem a pesca à rede ilegal e a caça submarina com escafandro autónomo.

Valerá a pena?


SF

domingo, 2 de maio de 2010

Morreu segunda cria de lince Ibérico

O segundo bebé lince ibérico, que nasceu no mês de Abril no Centro Nacional de Reprodução do Lince Ibérico de Silves, morreu e estão em curso exames para apurar a causa da morte.

O Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) adiantou que estão em curso "análises laboratoriais para apurar com exatidão a causa da morte das duas crias de lince ibérico nascidas dia 04 de abril no Centro Nacional de Reprodução do Lince-ibérico".

A primeira cria nascida em cativeiro em Portugal, uma fêmea, morreu dia 11 de abril, tendo resistido com vida sete dias.

Mais detalhes

Fonte: Lusa

SF

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Morreu uma das duas primeiras crias de lince-ibérico


                                               Origem da foto


No domingo, dia 11, morreu de "causa aguda" umas das primeiras crias de lince-ibérico nascidas em cativeiro no Centro Nacional de Reprodução do Lince Ibérico em Silves."As duas crias de lince ibérico estiveram sempre bem até domingo, dia em que uma delas morreu de causa aguda e de forma rápida", explicou Rodrigo Serra, o diretor do Centro Nacional de Reprodução do Lince Ibérico.
Segundo os resultados preliminares da autópsia realizada no Centro de Análises e Diagnóstico de Málaga (Espanha), entidade que costuma fazer as autópsias dos linces ibéricos que morrem em cativeiro, a cria, com uma semana de vida, "estava bem alimentada" e não recebeu maus tratos da progenitora, acrescentou aquele responsável.

Notícia:  Agência de Notícias de Portugal, S.A.

SF

terça-feira, 13 de abril de 2010

Os dois primeiros filhotes de lince Ibérico em Portugal

No dia 6 de Abril nasceram as duas primeiras crias de lince ibérico no Centro Nacional de Reprodução do Lince-Ibérico, em Silves.
"Nasceram no domingo e são os dois primeiros nascidos em cativeiro desde que este programa foi criado. É uma boa notícia, e se tudo correr bem esperamos no futuro que estes e outros animais sejam libertados de forma a repovoarem a nossa natureza", afirmou a ministra do Ambiente, Dulce Pássaro.

Os dois linces são filhos da fêmea "Azahar" e do macho "Drago". 
"Azahar", com cinco anos, foi o primeiro lince a chegar a Portugal, a 26 de Outubro de 2009, e nunca tinha sido mãe. ‘Drago’ chegou a Portugal a 17 de Novembro, proveniente do centro de La Olivilla, na Andaluzia.



SF

Octopus vulgaris



O polvo é um dos cefalópodes mais comuns da costa Algarvia.
Dotado de inteligência, este molusco fascinante percorre os fundos costeiros marinhos capturando com os seus oito tentáculos as presas com que se alimenta: crustáceos, bivalves e peixes. Não hesita em sair de água para consumar as capturas ou para encontrar outro território.
A sua capacidade de se confundir com o meio é lendária, assim como a de passar por fendas excecionalmente estreitas.
Muito abundante no passado, a pressão de pesca contribuiu para a diminuição da sua população.
É vulgarmente capturado à linha com toneiras, palhaços e agora com toneiras japonesas artilhadas com um caranguejo de borracha.
As artes tradicionalmente utilizadas são os covos e alcatruzes. Nos últimos anos assistiu-se à proliferação dos alcatruzes de plástico. Estes, uma vez perdidos, vieram a constituir uma importante fonte de poluição das praias. É caso para dizer que o imbecil do legislador que permitiu a utilização deste material, devia ser condenado a passar o resto da sua vida a recolher os alcatruzes perdidos que dão à costa...
Voltando ao polvo, as chacinas são feitas tanto pelos profissionais, como pelos amadores. Em termos percentuais são sem dúvida os últimos os maiores inimigos dos pequenos polvos, capturando-os em grandes quantidades ao mergulho ou à linha.
As medidas de conservação passam por períodos de defeso anuais e mão pesadíssima da autoridade marítima, para todos os que não respeitam o tamanho legal de captura (750 g).

A título de curiosidade, Santa Luzia é a capital Portuguesa do polvo e este é o principal sustento dos habitantes desta pitoresca vila.

*o exemplar da foto não foi capturado

SF

domingo, 4 de abril de 2010

Os bivalves de água doce

Os bivalves são animais extraordinariamente abundantes nas águas marinhas costeiras.
A sua presença em águas interiores escapa contudo a muitas pessoas.
As ribeiras Algarvias possuem pelo menos duas espécies de bivalves muito abundantes (uma de reduzidas dimensões e outra que pode ultrapassar os 20 cm de comprimento).


Estes animais habitam zonas ricas em sedimentos e através dos seus sifões filtram a água, retendo assim as minúsculas partículas de plâncton, em suspensão na água.
Em anos de seca, os animais ficam em seco, acabando por morrer. A ocasião é frequentemente aproveitada pelos javalis e outros animais, que nunca ignoram qualquer fonte de alimento disponível.



SF

segunda-feira, 8 de março de 2010

O nascimento de uma barra?

Décadas a fio de presença humana desordenada são castigadas de forma implacável pela força da natureza.
O vídeo é impressionante:



SF

sábado, 16 de janeiro de 2010

Invasão de caravelas-portuguesas

Hoje, determinados locais da costa algarvia foram literalmente invadidos por caravelas-portuguesas (Physalia physalis).
Esta espécie é comum em alturas do ano específicas, mas não no mês de Janeiro.

As dimensões eram de todo anormais, sendo os exemplares de grande tamanho.

Felizmente, o fenómeno registou-se numa altura em que a presença de banhistas é quase nula.




 

S. Ferreira