quarta-feira, 14 de abril de 2010

Morreu uma das duas primeiras crias de lince-ibérico


                                               Origem da foto


No domingo, dia 11, morreu de "causa aguda" umas das primeiras crias de lince-ibérico nascidas em cativeiro no Centro Nacional de Reprodução do Lince Ibérico em Silves."As duas crias de lince ibérico estiveram sempre bem até domingo, dia em que uma delas morreu de causa aguda e de forma rápida", explicou Rodrigo Serra, o diretor do Centro Nacional de Reprodução do Lince Ibérico.
Segundo os resultados preliminares da autópsia realizada no Centro de Análises e Diagnóstico de Málaga (Espanha), entidade que costuma fazer as autópsias dos linces ibéricos que morrem em cativeiro, a cria, com uma semana de vida, "estava bem alimentada" e não recebeu maus tratos da progenitora, acrescentou aquele responsável.

Notícia:  Agência de Notícias de Portugal, S.A.

SF

terça-feira, 13 de abril de 2010

Os dois primeiros filhotes de lince Ibérico em Portugal

No dia 6 de Abril nasceram as duas primeiras crias de lince ibérico no Centro Nacional de Reprodução do Lince-Ibérico, em Silves.
"Nasceram no domingo e são os dois primeiros nascidos em cativeiro desde que este programa foi criado. É uma boa notícia, e se tudo correr bem esperamos no futuro que estes e outros animais sejam libertados de forma a repovoarem a nossa natureza", afirmou a ministra do Ambiente, Dulce Pássaro.

Os dois linces são filhos da fêmea "Azahar" e do macho "Drago". 
"Azahar", com cinco anos, foi o primeiro lince a chegar a Portugal, a 26 de Outubro de 2009, e nunca tinha sido mãe. ‘Drago’ chegou a Portugal a 17 de Novembro, proveniente do centro de La Olivilla, na Andaluzia.



SF

Octopus vulgaris



O polvo é um dos cefalópodes mais comuns da costa Algarvia.
Dotado de inteligência, este molusco fascinante percorre os fundos costeiros marinhos capturando com os seus oito tentáculos as presas com que se alimenta: crustáceos, bivalves e peixes. Não hesita em sair de água para consumar as capturas ou para encontrar outro território.
A sua capacidade de se confundir com o meio é lendária, assim como a de passar por fendas excecionalmente estreitas.
Muito abundante no passado, a pressão de pesca contribuiu para a diminuição da sua população.
É vulgarmente capturado à linha com toneiras, palhaços e agora com toneiras japonesas artilhadas com um caranguejo de borracha.
As artes tradicionalmente utilizadas são os covos e alcatruzes. Nos últimos anos assistiu-se à proliferação dos alcatruzes de plástico. Estes, uma vez perdidos, vieram a constituir uma importante fonte de poluição das praias. É caso para dizer que o imbecil do legislador que permitiu a utilização deste material, devia ser condenado a passar o resto da sua vida a recolher os alcatruzes perdidos que dão à costa...
Voltando ao polvo, as chacinas são feitas tanto pelos profissionais, como pelos amadores. Em termos percentuais são sem dúvida os últimos os maiores inimigos dos pequenos polvos, capturando-os em grandes quantidades ao mergulho ou à linha.
As medidas de conservação passam por períodos de defeso anuais e mão pesadíssima da autoridade marítima, para todos os que não respeitam o tamanho legal de captura (750 g).

A título de curiosidade, Santa Luzia é a capital Portuguesa do polvo e este é o principal sustento dos habitantes desta pitoresca vila.

*o exemplar da foto não foi capturado

SF

domingo, 4 de abril de 2010

Os bivalves de água doce

Os bivalves são animais extraordinariamente abundantes nas águas marinhas costeiras.
A sua presença em águas interiores escapa contudo a muitas pessoas.
As ribeiras Algarvias possuem pelo menos duas espécies de bivalves muito abundantes (uma de reduzidas dimensões e outra que pode ultrapassar os 20 cm de comprimento).


Estes animais habitam zonas ricas em sedimentos e através dos seus sifões filtram a água, retendo assim as minúsculas partículas de plâncton, em suspensão na água.
Em anos de seca, os animais ficam em seco, acabando por morrer. A ocasião é frequentemente aproveitada pelos javalis e outros animais, que nunca ignoram qualquer fonte de alimento disponível.



SF